sexta-feira, 3 de abril de 2015

A volta de Tubarão

Capa dura, e assustadora
Não importa muito que, revisto hoje, Tubarão seja um filme com "defeitos visuais": o monstro mecânico já havia dado problemas nas filmagens, mas foi um sucesso. Steven Spielberg foi muito feliz na condução de um suspense inovador, mas a história havia sido publicada um ano antes, em 1974, pelo escritor norte-americano Peter Benchley.

A DarkSide está relançando Tubarão 40 anos após sua primeira edição. Vampiros, zumbis e outros monstros foram reinventandos e tiveram seu espaço na cultura pop nesse período. Os efeitos especiais para cinema e TV evoluíram muito, mas a narrativa do monstro marinho, ameaça invisível e imprevisível abaixo da linha d'água, continua assustadora.


Li Tubarão quando foi lançado em português, uma trama densa e angustiante que contrasta a quase impotência das pessoas, em um ambiente hostil, às voltas com uma fera que devora homens. Benchley deixou de lado o horror despertado por seres sobrenaturais ou a ameaça de alienígenas hostis para falar de uma criatura real. Por isso o livro é assustador, ainda mais que o filme.


Tubarão - no papel e nas telas - vilanizou o animal de tal maneira que levou Benchley a tornar-se um ambientalista, comprometido inclusive com a defesa dos tubarões diante da matança indiscriminada que os animais sofrem. O autor morreu em 2006, quando a obra já somava mais de 20 milhões de exemplares vendidos. Tubarões continuam sendo capturados para ter a barbatana removida - é preparada como sopa - e devolvidos ao mar.


A sugestiva imagem do cartaz do filme está na capa de Tubarão 

Traduzido por Carla Madeira, Tubarão (Jaws, no original) tem preço sugerido de R$ 39,90 em brochura e R$ 59,90 na edição limitada com capa dura. São 280 páginas. Pegue o seu, acomode-se no lugar preferido e leia ao som da premiada e inesquecível trilha sonora de John Williams.





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