domingo, 15 de março de 2015

Como Anne Hathaway leu O mágico de Oz para mim

São 3 horas e 52 minutos de diversão
Eu ainda não havia lido O mágico de Oz quando a Audible lançou o título com locução de Anne Hathaway. Ótima oportunidade para preencher uma lacuna em minhas leituras, saber como ficaria a obra interpretada pela atriz e, claro, forçar uma melhora na compreensão do inglês. O resultado foi ótimo.

O primeiro audiolivro que ouvi foi lançado nos idos dos anos 1980 pela Audiocultural: Os melhores contos de Stephen King do livro Sombras da noite trazia em fitas cassete O fantasma, O homem do cortador de grama e A máquina de passar roupa dramatizados por 19 locutores em 2 horas. Era divertido de ouvir, mas acabava muito rápido e a a Audiocultural lançou poucos títulos.


A locução, feita pelo próprio autor, faz toda a diferença
Dando um salto no tempo, o segundo título que "li" foi Vale tudo, a biografia de Tim Maia escrita por Nelson Motta. Aqui a experiência já foi de um nível muito superior, e não apenas porque essa versão lançada pela editora Plugme em CD, em 2007, tinha mais de 14 horas de duração: a ótima e emocionante locução é do próprio Nelson Motta, que foi amigo pessoal do cantor e compositor. 

Mais alguns anos, e a digitalização facilitou tudo. Se antes era preciso estar em casa ou no carro para ouvir o CD, arquivos digitais ficaram muito acessíveis e portáteis em mp3. E livros tornaram-se companheiros para mim em muitas outras atividades, como correr ou cuidar do quintal. Não entendeu bem alguma parte? Tudo bem, volte alguns segundos ou minutos e ouça novamente.

Fiz uma assinatura mensal da Audible, que conta com um time enorme de locutores e atores. Descobri Thérèze Raquin, de Émile Zola, na voz de Kate Winslet, e ouvi/li O mágico de Oz com Anne Hathaway. Se a experiência de ouvir uma obra com os profissionais de narração já é muito boa, entreter-se com a interpretação de vozes e entonações de uma atriz vale cada minuto. No vídeo, uma canja da performance de Anne Hathaway.



Parece que aquelas fitas cassete com os três contos de Stephen King tornaram-se uma raridade. As minhas eu dei para o Caio Peroni, sobrinho-fã do autor. A propósito, quando liguei para ele a fim de revisar as informações sobre aquela publicação, ele me lembrou uma extra. Em Rose Madder, obra de Stephen King em que uma mulher foge do marido agressor, a personagem começa a reestruturar sua vida abraçando a profissão de... locutora de audiolivros.

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