sábado, 3 de janeiro de 2015

Tiro atômico no pé

Jake Green, à frente, é o herói da série que consegue se envolver com essas duas moças - e ainda mais uma que some da trama sem explicação

Aproveitei o recesso de fim de ano para conferir Jericho, série exibida entre o fim de 2006 e o começo de 2008. Virou notícia na ocasião o fato de a série ter sido cancelada logo na primeira temporada, e voltado sob enorme pressão dos fãs sobre a CBS. A segunda - uma minitemporada de sete episódios - garantiu várias respostas para a trama, mas a série foi mesmo cancelada.

Conferi os 29 episódios e minha sensação foi a de uma ideia muito boa mal aproveitada. A trama começa bem, com uma largada dramática, mas logo se perde em romances mal resolvidos, discursos patrióticos escritos por estagiários em política, ações sem sentido, personagens que ganham força e desaparecem sem explicação. Sem falar na péssima interpretação de alguns atores.

Tive a impressão, em vários momentos, de estar vendo situações espelhadas em Lost, uma febre quando Jericho foi lançada (2006): um grupo de sobreviventes bonzinhos tendo de lidar com os "outros", mauzinhos. Maniqueísmo barato.

Vi Jericho no Netflix, onde há outros seriados que valem muito mais o seu tempo.

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