domingo, 3 de julho de 2016

Poderia ser divertido

O conteúdo não entrega o que o título sugere
Marcado pela doença seguida de morte da mãe, o autor se refugia na adolescência no universo dos RPGs, ou jogos de representação. Já adulto, torna-se jornalista, escritor e poeta, mas não deixa para trás a dúvida se jogos do gênero seriam ou não uma forma de escapismo. E, já aos quarenta, parte para uma jornada de investigação que resulta em "Tudo que um geek deve saber". Participa de encontros que envolvem centenas de pessoas em fantasias e simulações, visita um castelo em construção, entrevista jogadores de videogames com milhões de jogadores, viaja à Nova Zelândia para conhecer os locais em que "O senhor dos anéis" foi filmado.

Assim como o próprio Ethan Gilsdorf, fica a impressão de que muitos dos jogadores são ou viciados ou apenas pessoas tristes, refugiadas em mundos de fantasia. A maior parte apenas de diverte, menos o leitor, que encara um livro chato. Pelo ambiente que se encontra em convenções de fantasia, HQs e ficção cientifica, com pessoas usando fantasias de heróis e personagens de fictícios, poderia ser um texto bem divertido. Mas é apenas desnecessariamente longo e repetitivo.

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