Surge a primeira mulher na trama |
Não havia ficado muito impressionado com “Fundação”,
o primeiro título da festejada trilogia de Isaac Asimov. Terminei a leitura com
uma sensação de confusão, sentindo saudades dos dilemas sobre inteligência artificial
apresentados nos contos do autor sobre robôs.
Mas gostei de “Fundação e Império”, onde a
trama político-social que envolve a galáxia ganha corpo e sentido. As forças se
movimentaram e o poder está em jogo, uma disputa que motiva à leitura do terceiro
volume, “Segunda Fundação”.
Sim, e em “Fundação e Império” finalmente
surge uma mulher, e ela tem um papel decisivo na trama. Mas ainda é preciso que
ela cumpra tarefas domiciliares. Asimov previu muita coisa, mas ao contrário de
seu profeta científico Hari Seldon, foi humanamente incapaz de antever todo o futuro.
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