Lançamento do original foi em 2003 |
Esse livro poderia ser muito mais interessante, mas o resultado das pesquisas e escrita da autora é desigual. Há capítulos muito esclarecedores sobre o uso do corpo de pessoas mortas para doação de órgãos, no ensino da medicina, na pesquisa e para o avanço do conhecimento, por exemplo, sobre recursos de segurança que podem salvar vidas em acidentes de carro ou avião. Em muitos trechos, porém, Mary Roach desvia-se do tema principal. Põe o foco - superficialmente - em uma pesquisa sobre crucificação - e deixa de lado hábitos culturais como "montar" uma foto de família com uma pessoa morta, ou o Dia de Finados em localidades da África e da América. E, pior, a autora insiste em fazer humor. Falha miseravelmente. Nunca perde o respeito pelos mortos, um compromisso que assume logo nas primeiras páginas, e cumpre. Mas suas tentativas de fazer graça não funcionam. Fiquei com a impressão de que nesse livro a intenção de Mary Roach foi mesmo explorar a morbidez. |
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